O tratamento dos cálculos ureterais vai desde a observação até a sua remoção utilizando ureteroscópios. A observação é preconizada em pacientes pouco sintomáticos e com cálculos com diâmetro inferior a 7 mm. O tratamento intervencionista é indicado em pacientes com dor intratável, com ureterohidronefrose importante ou infecção. O melhor método para tratar cálculos de ureter distal é a ureteroscopia que produz entre 93 e 97% dos pacientes livres de cálculos
Os ureteroscópios semi-rígidos são os mais utilizados em nosso meio, dado seu fácil manuseio, boa durabilidade e versatilidade. Quando necessário fragmentar o cálculo dado seu tamanho, a melhor fonte de energia é o holmium laser. O ureteroscópio flexível permite melhor acesso ao ureter superior, pelve e cálices, entretanto, seu alto custo aliado a sua pouca durabilidade torna seu uso excepcional em nosso meio. Ao final do procedimento pode ou não deixar-se um cateter ureteral tipo duplo J, que pode permanecer de uma até seis semanas. As complicações da ureteroscopia são pouco freqüentes, citando-se entre elas a perfuração ureteral e as estenoses de ureter que acontecem em cerca de 0,5 a 1 % dos procedimentos.